Inquietude da alma

Texto base: (Jó 2.13, 3.1) 2.13E assentaram-se com ele na terra, sete dias e sete noites; e nenhum lhe dizia palavra alguma, porque viam que a dor era muito grande. 3.1Depois disto abriu Jó a sua boca, e amaldiçoou o seu dia.

Introdução: As palavras proferidas neste capítulo não devem ser minuciosamente estudadas como se exprimissem as mais profundas convicções de Jó. Ao assistirmos a este espetáculo de aflição, fixemos os nossos olhos, não em cada aspecto de sua tragédia, mas na tão impressionante expressão do grito de uma alma torturada pela mais dilacerante agonia.

I - Jó amaldiçoa o dia de seu nascimento: (Jó 3.2-13) 2E Jó, falando, disse: 3Pereça o dia em que nasci, e a noite em que se disse: Foi concebido um homem! 4Converta-se aquele dia em trevas; e Deus, lá de cima, não tenha cuidado dele, nem resplandeça sobre ele a luz. 5Contaminem-no as trevas e a sombra da morte; habitem sobre ele nuvens; a escuridão do dia o espante! 6Quanto àquela noite, dela se apodere a escuridão; e não se regozije ela entre os dias do ano; e não entre no número dos meses! 7Ah! que solitária seja aquela noite, e nela não entre voz de júbilo! 8Amaldiçoem-na aqueles que amaldiçoam o dia, que estão prontos para suscitar o seu pranto. 9Escureçam-se as estrelas do seu crepúsculo; que espere a luz, e não venha; e não veja as pálpebras da alva; 10Porque não fechou as portas do ventre; nem escondeu dos meus olhos a canseira. 11Por que não morri eu desde a madre? E em saindo do ventre, não expirei? 12Por que me receberam os joelhos? E por que os peitos, para que mamasse? 13Porque já agora jazeria e repousaria; dormiria, e então haveria repouso para mim.

  • Jó mergulha da paciência às profundezas do abatimento
  • Sua resistência espiritual se esgotou pelos dias e noites de desespero
  • Foi inundado pelo terror de achar que foi abandonado por Deus

II - Jó bendiz a morte atribuindo a ela o descanso: (Jó 3.14-22) 14Com os reis e conselheiros da terra, que para si edificam casas nos lugares assolados, 15Ou com os príncipes que possuem ouro, que enchem as suas casas de prata, 16Ou como aborto oculto, não existiria; como as crianças que não viram a luz. 17Ali os maus cessam de perturbar; e ali repousam os cansados. 18Ali os presos juntamente repousam, e não ouvem a voz do exator. 19Ali está o pequeno e o grande, e o servo livre de seu senhor. 20Por que se dá luz ao miserável, e vida aos amargurados de ânimo? 21Que esperam a morte, e ela não vem; e cavam em procura dela mais do que de tesouros ocultos; 22Que de alegria saltam, e exultam, achando a sepultura?

  • Quando a lamentação se aproxima do nível mais profundo
  • Morrer teria sido muito melhor do que uma vida na morte
  • Seria melhor para Jó ter entrado no esquecimento

III - Tudo o que Jó temia aconteceu: (Jó 3.23-26) 23Por que se dá luz ao homem, cujo caminho é oculto, e a quem Deus o encobriu? 24Porque antes do meu pão vem o meu suspiro; e os meus gemidos se derramam como água. 25Porque aquilo que temia me sobreveio; e o que receava me aconteceu. 26Nunca estive tranquilo, nem sosseguei, nem repousei, mas veio sobre mim a perturbação.

  • A presente miséria de Jó obscureceu as lembranças dos felizes anos passados
  • Jó tinha sido um homem muito rico e próspero, mas agora fora reduzido a nada
  • Sua dor era maior do que ele podia suportar.

Conclusão: (Jó 42.5) Com o ouvir dos meus ouvidos ouvi, mas agora te vêem os meus olhos.

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Ministrado em Outubro de 2018

Ministrado em Maio de 2018

AVALIAÇÃO

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